Remédios ficarão mais caros a partir do dia 31

13/03/2014


 

 

 

Os remédios poderão ficar 3,47% mais caros, em média, a partir do dia 31 de março, segundo previsão do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos de São Paulo). O governo publicou no “Diário Oficial da União”, a data em que o aumento nos preços estará liberado.

 

 

Na publicação oficial, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos também divulgou um dos índices usados para o cálculo do reajuste, que é o fator de produtividade dos fabricantes, fixado em 4,66%. O Sindusfarma utilizou esse índice e a previsão da inflação acumulada em 12 meses para calcular o valor do reajuste.

 

 

 

O presidente do Sindusfarma, Nelson Mussolini, disse que o reajuste que será autorizado pelo governo, abaixo da inflação de 5,62% prevista para o período, prejudicará os investimentos em pesquisas de novos medicamentos. “O setor utiliza muitos produtos importados e, com a alta do dólar, os custos de produção subiram até 18% em 2013”.

 

 

 

Divididos em três categorias, cada grupo teve porcentagens diferentes de reajuste:

 

 

Nível 1: 12.499 medicamentos – exemplo: omeprazol, amoxilina e para infecções urinárias e respiratórias. Reajuste: +5,85%.

 

Nível 2: 1.283 medicamentos – exemplo: lidocaína, risperidona. Reajuste: +2,80%.

 

Nível 3: 8.840 medicamentos – exemplo: ritalina, stelara e o antirretroviral Kaleta. Reajuste: -0,25%.

 

 

Entenda como é feito o cálculo de reajuste nas três categorias:

 

VPP = IPCA – (X + Y + Z)

 

VPP = variação percentual do preço do medicamento;

 

IPCA = Índice de Preços ao Consumidor Amplo, calculado pelo IBGE (inflação);

 

X = fator de produtividade repassado ao consumido;

 

Y = o fator de ajuste de preços relativos entre setores;

 

Z = fator de ajuste de preços relativos intra-setor, estipulado pela CMED e calculado em função da produtividade do setor.
 

 

 

Fontes: Agora SP/Jornal O Popular


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