Grávidas devem evitar repelentes caseiros contra vírus zika, diz especialista
16/12/2015
Com o aumento de casos de microcefalia no País, relacionados ao vírus zika, a coordenadora do ambulatório de microcefalia do Hospital Oswaldo Cruz, Dra. Regina Coeli, recomendou que grávidas usem repelentes para evitar que sejam picadas pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus.
Em uma palestra no Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) a médica alertou que as gestantes busquem usar os repelentes do tipo DEET (abreviatura de N, N-dietil-meta-toluamida ou N, N-dietil-3-metilbenzamia) e icaridina e evitar os repelentes caseiros, pois não têm comprovação científica de serem eficazes. “A gente orienta que os repelentes caseiros não têm nenhuma conotação científica”, disse.
A infectologista destacou também que a detecção de vírus zika não é motivo para as mães interromperem a amamentação, pois o vetor de transmissão da doença é o mosquito. Outro mito que a médica desmentiu foi a associação de que vacinas para gestantes pode causar a doença. “Todas as vacinas dadas às gestantes são seguras”.
Em caso de diagnóstico do zika durante a gestação, a coordenadora orienta que o ultrassom seja feito um mês depois do surgimento da doença, pois antes desse período é difícil identificar efeito do vírus. O ultrassom mais conclusivo se dá entre a 32ª e a 35ª semanas de gestação.
Fonte: Agência Brasil
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