Governo federal enviará mais duas toneladas de medicamentos ao ES
26/12/2013
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou que o governo federal enviará na noite desta quinta-feira (26) ao Espírito Santo mais duas toneladas de medicamentos e insumos farmacêuticos – na última segunda-feira (23). O anúncio foi feito após Padilha participar de videoconferência com autoridades do estado, da Defesa Civil e da Coordenação de Urgência e Emergência do Espírito Santo, para tratar de medidas emergenciais de auxílio aos desabrigados e desalojados.
Segundo o Comando da Defesa Civil do Espírito Santo, mais de 20 pessoas já morreram em função das chuvas que atingem o estado. Ainda de acordo com o balanço divulgado na noite desta quarta (25), mais de 48 mil pessoas estão fora de suas casas e são 50 os municípios afetados pelas enchentes.
Serão enviados também nos próximos dias, informou Padilha, viaturas da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), equipamentos e equipes de resgate para atendimento de urgência e transporte. O estado receberá ainda 10 mil frascos de hipoclorito, substância para tornar a água própria para consumo.
Alexandre Padilha garantiu que as quatro toneladas de medicamentos e insumos são “suficientes” para 60 mil pessoas, durante 30 dias.
“Esse volume de medicamentos, esse volume de insumos é suficiente para o atendimento de 15 mil pessoas em 30 dias. Então, já tínhamos duas toneladas, desde o dia 23 deslocados, e decidimos hoje deslocar mais duas toneladas de medicamentos e insumos de socorro para o estado do Espírito Santo a partir de um pedido, de um diálogo com a Secretaria Estadual de Saúde”, disse o ministro.
Segundo o ministro, durante a videoconferência com autoridades capixabas, ficou definido que será realizado mapeamento das pessoas que fazem tratamentos crônicos e foram atingidas pelas enchentes.
“Desde o dia 24 [de dezembro] nós determinamos às equipes municipais e coordenação da Secretaria de Saúde do Espírito Santo fazer um mapeamento das pessoas que precisam de diálise, quimioterapia, onde estão essas pessoas, se elas estão em abrigo ou se estão desalojadas, aonde estão e quem serviços estão indo, agendamentos que já estavam feitos, justamente para você fazer o mapeamento e uma busca ativa dessas pessoas”, disse Padilha.
O ministro afirmou ainda que 114 médicos que atuam no estado pelo programa Mais Médicos estão disponíveis para o atendimento das vítimas das enchentes. De acordo com Padilha, o número pode aumentar, caso a necessidade por atendimento na atenção básica também aumente.
Fonte: G1
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