Farmacêuticas na mira por suspeita de corrupção
24/07/2013
As farmacêuticas Sanofi, Novartis, Merck e Roche trabalharam com a mesma agência de viagens que está na mira do governo chinês em um ampla frente de investigação sobre a GlaxoSmithKline (GSK), acusada no país por práticas de corrupção.
Na semana passada, o gabinete de inteligência do Ministério de Segurança Pública chinês apontou que altos executivos da GSK utilizavam a agência para distribuir pagamentos de suborno a executivos e fiscais a fim de elevar as vendas e os preços de medicamentos.
Com sede em Paris, a Sanofi cortou a utilização dos serviços disponibilizados pela agência de turismo chamada Shanghai Linjiang, assim que as alegações de práticas irregulares vieram à tona. As suíças Roche e Novartis, ambas sediadas em Basel, também seguiram o mesmo protocolo da francesa, conforme anunciado em nota oficial. Segundo um porta-voz, a Merck também interrompeu os negócios com a Linjiang.
Já a GlaxoSmithKline disse que parte de seus altos executivos parece ter violado a lei chinesa, após autoridades do País alegarem que a companhia estava envolvida em uma corrupção generalizada na região. “Alguns executivos da farmacêutica na China, que conhecem bem nossos sistemas, parecem ter agido em desacordo com nossos processos e controles, o que viola a lei chinesa. Temos tolerância zero para qualquer comportamento desta natureza”, afirmou a companhia em comunicado.
Fonte: Brasil Econômico
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