Emprego na indústria farmacêutica cresce 3%

22/10/2014


 

 

O nível de emprego da indústria farmacêutica avançou 3,03% no Estado de São Paulo entre janeiro e setembro deste ano na comparação com o mesmo período de 2013, de acordo com dados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma).

 

 

Apesar da alta, o incremento é o menor registrado no acumulado dos nove primeiros meses dos últimos cinco anos. O presidente-executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini, no entanto, acredita que o resultado final de 2014 ainda poderá superar o de 2013.

 

 

“A mão de obra deverá avançar ao redor de 3,05% [no ano passado, houve expansão de 2,24%]. As fábricas estão trabalhando bem, com 80% da capacidade produtiva. Projetamos que o faturamento do setor também cresça”, afirma. A expectativa da entidade é que a receita total das companhias registre um incremento entre 15% e 16%.

 

 

“A indústria farmacêutica costuma ser uma das últimas a sofrer com uma crise, já que os medicamentos são um bem de primeira necessidade”, acrescenta.

 

 

Nos últimos cinco anos, com a introdução das classes D e E no mercado, o setor cresceu, em média, cinco vezes mais que o PIB brasileiro. “O emprego em um patamar mais alto também nos favoreceu”, diz o executivo.

 

 

Segundo Mussolini, porém, os laboratórios sofrem com uma queda da rentabilidade. A elevação do dólar faz com que as empresas gastem mais com insumos. Cerca de 90% da matéria-prima das indústrias é importada.

 

 

Os ajustes da folha de pagamentos – que costumam ficar acima da inflação –também apertam as margens. Neste ano, os salários avançaram 7,5%, enquanto o preço dos medicamentos, 3,5%.

 

 

 

Fonte: Folha de S.Paulo


Sindicato Comércio Varejista Produtos Farmacêuticos do Município do Rio de Janeiro

Av. Almirante Barroso, 2 – 16 e 17º andar – Centro – 20031-000 – Tel: 21 2220 8585