Controle de doenças durante o carnaval

12/02/2015


 

 

O carnaval é uma das festas mais aguardadas do ano, seja por causa dos blocos de rua, pelos desfiles das escolas de samba ou pelos tradicionais bailes de salão. Em todos os casos, as festas são promovidas em meio a um grande número de pessoas, o que pode ocasionar diversos tipos de doenças.

 

 

“Uma pessoa doente no meio da multidão pode propagar facilmente um vírus ou bactéria, gerando situações de surtos e epidemias”, revela o médico sanitarista e responsável pelo setor de vacinas do Delboni Medicina Diagnóstica, Dr. Ricardo Cunha. Ele explica que há formas variadas de contaminação, que podem ocorrer pelas vias respiratórias, por meio de secreções, ingestão de alimentos ou líquidos contaminados, picadas de insetos ou contato com ferimentos na pele.

 

 

Entre as doenças de transmissão por vias aéreas, o médico menciona que as mais comuns são gripes e resfriados, meningite, coqueluche, tuberculose, sarampo e catapora. Além das doenças sexualmente transmissíveis, muito comuns nesta época do ano, como sífilis, gonorreia e Aids.

 

 

Para o médico, em geral, as pessoas acreditam que as vacinas estão associadas às crianças e descuidam-se da proteção nas outras fases da vida. “Porém, a partir da adolescência passamos a nos expor muito mais a riscos, e, em contrapartida, não nos atentamos às formas de prevenção”, diz Dr. Cunha

 

Confira as dicas que podem ser passadas aos seus clientes para evitar o contágio em ambientes aglomerados:

 

 

· Manter a carteira de vacinação atualizada.

 

 

· Controlar a ingestão de líquidos e alimentos, evitar produtos crus e mal cozidos,

 

 

· Ter cuidado com os frutos do mar, sobretudo aqueles que são ingeridos crus.

 

 

· Evitar ambientes mal ventilados e com excesso de pessoas, por conta da circulação de vírus;

 

 

· Redobrar a atenção com a higiene das mãos;

 

 

· Ficar atento também à proteção do ambiente contra a invasão de mosquitos e uso de repelentes;

 

· Evitar regiões de mata onde o risco de picadas pode ser maiores, os pés devem estar calçados com sapatos que protejam contra ferimentos;

 

 

· Não compartilhar seringas e objetos perfurantes;

 

· Praticar sexo com o uso de preservativos.

 

 

Fonte: SEGS.com.br

 


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