Apesar das projeções, setor farmacêutico está otimista

02/01/2014


 

 

 

Embora para o varejo como um todo a projeção para o encerramento do ano e as expectativas para 2014 não sejam tão positivas, há segmentos do setor que projetam cenário bem mais animador no ano que vem. O de farmácias é um deles.

 

Segundo o presidente da Pague Menos, Deusmar Queirós, o grupo deverá encerrar o ano com faturamento de R$ 3,8 bilhões, o que representa crescimento de 16% no confronto com o ano passado e projeta voo bem mais alto no ano que vem: estima crescer ainda mais, chegando à casa dos 20% e faturamento da ordem de R$ 4,5 bilhões.

 

O que favorece

 

As razões para tanto otimismo? “O índice de desemprego no Brasil é o mais baixo da história. Em 2013, nenhum assalariado teve ganho inferior á inflação. Pelo contrário! Tiveram foi ganho real. Além disso, remédio é item de primeira necessidade; e a venda de itens de higiene e beleza, sobretudo aqueles mais medianos, só tende a crescer com a mobilidade social. Milhares de brasileiros vêm sendo inseridos no mercado de consumo”, comemora o empresário.

 

Por conta disso, afirma Queirós, em todo o País o setor farmacêutico deverá crescer 12% em relação a 2012, com expectativa de chegar a 15% em 2014, sobre 2013. “Eu não acredito nesses indicadores de crescimento tão pessimistas como se diz por aí. A realidade é outra. Concordo com a condução da política econômica e acho que o Brasil vem crescendo no tamanho certo. Poucos países deverão crescer mais do que o Brasil. Não dá para ser campeão toda vida”, pondera. Conforme disse, neste ano, a Pague Menos inaugurou 70 lojas, somando 650 unidades em todo o País.

 

 

Fonte: Diário do Nordeste


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